O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro continua o mesmo : falando bobagens, sendo inconsequente e atirando no próprio pé. Esses três fatores contribuíram para sua derrota na busca do segundo mandato, com destaque para as declarações dadas sobre a covid-19, como, por exemplo, que tudo não passava de uma "gripezinha". Deu no que deu : mais de 700 mil vidas humanas ceifadas pelo maldito vírus. Diz agora, como estivesse prazer de ver os pés chamuscados de pólvora, ao ser questionado sobre a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pede sua inelegibilidade, o que levaria a ficar impedido de disputar o pleito presidencial de 2026, que "ser presidente é uma merda".
Como não bastasse, ainda confessa sua instabilidade emocional, dizendo que no Planalto "eram lágrimas quase todo dia, no anonimato, no silêncio". Logo em seguida, quando indagado sobre a sucessão de 2026, diz que pode postular novamente o comando do Palácio do Planalto "se estiver vivo até lá e também elegível". Depois de declarar que "ser presidente é uma merda", quer voltar a ser o morador mais ilustre do Alvorada.
Merda, lá no Google, é sinônimo de "matéria fecal, excremento, fezes". Pelo andar da carruagem, Jair Messias Bolsonaro, o "mito" da direita, já que o da esquerda é Luiz Inácio Lula da Silva, vai terminar ficando sem os dedos dos pés. Os governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Romeu Zema, de Minas, respectivamente presidenciáveis pelo Republicanos e Novo, estão atentos. Ambos buscam a posição de principal protagonista do antipetismo na próxima sucessão, a que o petista-mor, como candidato à reeleição, vai tentar emplacar o governo Lula 4.
Concluo dizendo que a militância e os simpatizantes do PT não podem comemorar as bobagens ditas por Bolsonaro. Lula tem também as suas.
Marco Wense
Itabunense, Advogado e Articulista de Política
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