O PL de Itabuna tem a missão de convencer João Roma de que a presença do ex-presidente Bolsonaro na cidade é importante e imprescindível para o prefeiturável Chico França.
Politicamente falando, a ausência do ex-chefe do Palácio do Planalto seria um desastre para o pré-candidato Chico França. Vale lembrar que Chico é quem preside o diretório municipal.
Visitar a vizinha e irmã Ilhéus e não vim a Itabuna pode provocar um desânimo no bolsonarismo e, como consequência, na campanha de Chico, oxigenando o disse-me-disse de que poderá desistir de postular o cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.
Portanto, todo o esforço deve ser feito para que Bolsonaro, que é o maior "cabo eleitoral" da direita, venha a Itabuna, sob pena de causar um gigantesco constrangimento ao prefeiturável Chico França.
Nas conversas reservadas, entre correligionários mais próximos e da confiança de Chico, que são poucos, já há um consenso de que a vinda de Bolsonaro pode acrescentar preciosos pontos nas pesquisas de intenções de voto. Quem sabe até chegando perto dos 5%.
A dúvida, que já começa a provocar burburinhos nos bastidores da sucessão, longe dos holofotes e do povão de Deus, é se os outros prefeituráveis bolsonaristas, citando como exemplo o médico Isaac Nery, do Republicanos, vão ser convidados para recepcionar o ex-morador mais ilustre do Alvorada.
A opinião sobre a participação de pré-candidatos bolsonaristas na comitiva que vai receber Bolsonaro, que se encontra inelegível por força de decisão da Justiça Eleitoral, está dividida.
No mais, dizer novamente que o não comparecimento do ex-presidente da República seria horrível para Chico França. O discurso de que João Roma, presidente estadual do PL, abrigo partidário do "mito", trata com desdém o processo sucessório de Itabuna ficaria mais consistente.
No movediço, cruel e traiçoeiro mundo da política, a versão pode ser mais forte que os fatos.
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