Em curso, sem nenhum tipo de constrangimento, na "cara lisa", como diz a sabedoria popular, mais uma "minirreforma" eleitoral. Agora para tratar das eleições de 2024, do processo sucessório municipal.
O cínico argumento, assentado em mais um "jeitinho brasileiro" de levar vantagem, é que é preciso adequar alguns pontos à nova realidade eleitoral, com destaque para prestação de contas, as federações, acompanhamento da jurisprudência no TSE e o número de candidatos.
O que me deixou intrigado é esse último item, o que diz respeito ao número de candidatos. Vale lembrar, ao caro e atento leitor, que fiz uma leitura superficial sobre a tal da "minirreforma". Mas vou voltar ao assunto com mais firmeza.
Ora, ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que a verdadeira intenção da "minirreforma", o precípuo objetivo, é aumentar o dindim do fundo eleitoral de "irrisórios" R$ 4,9 bilhões para R$ 5,7 bilhões.
Portanto, mais uma artimanha, um embuste dos senhores parlamentares para deixar o chamado "fundão" financeiramente mais robusto e, como consequência, mais dinheiro para bancar a campanha dos seus prefeituráveis, sofisticados "cabos eleitorais" no pleito de 2026.
Os senhores parlamentares, deixando de fora as honrosas exceções, infelizmente poucas, são fervorosos adeptos do "farinha pouca, meu pirão primeiro".
E assim caminha a política brasileira, a nossa República, com os senhores políticos de olho no dinheiro do eleitor-cidadão-contribuinte, como diria o saudoso jornalista itabunense Eduardo Anunciação.
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