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A QUESTÃO DA VICE 

COLUNA WENSE, QUARTA-FEIRA, 12 DE JUNHO DE 2024

Marco Wense
Por Marco Wense
A QUESTÃO DA VICE 
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Nenhum pré-candidato a prefeito vai dizer que pode ser vice de fulano, sicrano ou beltrano, sob pena de ter sua condição de prefeiturável enfraquecida. 

Não é momento de admitir a possibilidade de compor a majoritária como coadjuvante. Essa decisão só deve ser tomada perto das convenções partidárias. 

É pura maldade ficar insinuando que determinado pré-candidato ao Executivo municipal pode ser vice, que sua pré-candidatura a prefeito é de mentirinha. 

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Essa malevolência vem acontecendo em Itabuna e na vizinha e irmã Ilhéus. O antídoto para combater a crueldade, o jogo sujo, é a declaração de que "não vou ser vice de ninguém". 

Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que tanto na sucessão de Itabuna como na de Ilhéus tem pré-candidatos a prefeito de olho na vice, principalmente de quem se encontra em uma boa posição nas pesquisas de intenções de voto. 

Na maioria das vezes, o postulante a vice sonha em ser prefeito, continuar como vice na reeleição e, caso o gestor conquiste o segundo mandato, lhe apoie na próxima sucessão, quatro anos depois. 

O acordo de apoiar para ser apoiado nem sempre é cumprido. Um exemplo bem tupiniquim aconteceu em Ilhéus, envolvendo o atual alcaide Mário Alexandre (PSD), que por força da legislação eleitoral está impedido de disputar o terceiro mandato consecutivo, e o vice Bebeto Galvão (PSB). Marão, como é mais conhecido, deixou o socialista a ver navios. 

A definição do vice é assentada em três critérios, considerados como os mais importantes : 1) o das pesquisas, se o vice tinha uma boa pontuação quando prefeiturável. 2) se sua legenda tem um bom tempo no horário eleitoral. 3) se o vice pode contribuir financeiramente com a campanha, com o popular faz-me rir. 

Portanto, tem razão os "prefeituráveis" que juram por todos os santos e orixás que vão disputar o pleito sucessório. Em Itabuna, o comando do centro administrativo Firmino Alves. Em Ilhéus, o Palácio Paranaguá. 

Nesses casos, o "pinoquismo" passa a ser um meio de sobrevivência política. O processo político não costuma socorrer os que dormem e, principalmente, os ingênuos.

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Marco Wense

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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