Nos últimos anos, Ilhéus, uma cidade historicamente conhecida como terra de coronéis, tem vivenciado uma política marcada por frieza, incertezas e insegurança. A proatividade partidária, que poderia ser um farol de esperança, parece se perder em meio à indiferença.
Quem vive nesta cidade já se questionou: "Você tem medo ou fome de quê?" A saudade dos tempos dos grêmios estudantis, das mobilizações partidárias e dos grupos A, B e C é palpável. Onde estão as lideranças que um dia prometeram representar o povo?
A política, quando saudável, traz consigo o entendimento e a capacidade de mobilização. Deveria ser o canal para revelar e apontar pessoas com capacidade de liderar, de renovar e de avançar em direção a um modelo democrático inclusivo. No entanto, estamos presenciando momentos de omissão, em que muitos cruzam os braços e permitem que a correnteza os leve.
Ilhéus merece mais do que uma política melancólica. Ela merece lideranças que se comprometam com o progresso, com a inclusão e com a esperança de um futuro melhor. É hora de despertar, de se unir e de fazer a política funcionar para o bem de todos os ilheenses.
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