Presidentes de partidos precisam ficar atentos com os pré-candidatos a vereador que já fazem campanha, sem nenhum tipo de constrangimento, para prefeiturável de outra legenda.
Em Itabuna, a infidelidade partidária salta aos olhos. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem dos infiéis que apunhalam pelas costas, sem dó e piedade, o pretendente do partido ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.
Tem postulante ao Legislativo municipal fazendo questão de tornar pública sua traição, deixando escancarado o apoio ao pré-candidato a prefeito de outra sigla.
Os senhores dirigentes partidários, mais cedo ou mais tarde, vão ter que tomar uma decisão em relação aos ingratos. Os protagonistas da infidelidade só pensam exclusivamente nos seus interesses.
Ninguém é candidato de si mesmo. Só através de um partido se consegue um mandato eletivo. Uma vez eleito, o mandato pertence a legenda.
Se fulano não está satisfeito com o prefeiturável da sua agremiação partidária, o caminho da descência, da compostura, é procurar outro abrigo partidário.
Portanto, que os presidentes dos partidos, politicamente falando, separe o joio do trigo. Não podem ser enganados pelo cinismo dos infiéis.
Passa a ser uma espécie de "bobo da corte", um bobalhão, o dirigente partidário complacente com a hipocrisia, deslealdade e fingimento.
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