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A CANDIDATURA DE TARCÍSIO DE FREITAS E A SUCESSÃO DE JERÔNIMO RODRIGUES 

Coluna Wense, segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Mandato Bahia
Por Mandato Bahia
A CANDIDATURA DE TARCÍSIO DE FREITAS E A SUCESSÃO DE JERÔNIMO RODRIGUES 
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Qual seria a pior notícia para o PT da Bahia, mais especificamente para o governador Jerônimo Rodrigues, no ano de 2026? Sem nenhuma dúvida, a confirmação da candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à presidência da República. 

O governador de São Paulo, com a inelegibilidade de Bolsonaro tida como irreversível, é o nome mais viável para ser o representante da direita na sucessão do presidente Lula. 

Com Tarcísio na disputa pelo comando do Palácio do Planalto, a reeleição de Jerônimo Rodrigues perderia o apoio do PSD, já que tudo caminha para que Gilberto Kassab, presidente nacional da legenda, seja o vice de Tarcísio ou seu candidato a governador na sua sucessão. Lembrando mais uma vez que Kassab é o secretário de Governo e Relações Institucionais do governo Tarcísio. 

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Qualquer uma das possibilidades acima, com Kassab como vice de Tarcísio ou candidato ao Palácio dos Bandeirantes, faria com que o comando nacional do PSD exigisse a saída da sigla da base aliada, dando um chega pra lá na reeleição de Jerônimo Rodrigues. 

A principal consequência do PT continuar arquitetando uma majoritária com três petistas, com o governador Jerônimo Rodrigues, o senador Jaques Wagner, ambos buscando a reeleição, e o ministro Rui Costa a outra vaga para o Senado, é o PSD procurar outro caminho na sucessão estadual, que é o desejo de Kassab. 

Nos bastidores da já discutida pré-candidatura de Tarcísio, a prioridade é ter Gilberto Kassab como candidato a governador de São Paulo, o que abriria o diálogo para que o União Brasil indicasse o vice na majoritária presidencial encabeçada por Tarcísio. Ou o PL de Bolsonaro, indicando um dos filhos ou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

Outra sigla que pode abraçar a campanha de Tarcísio é o PP, o que faria o partido, sob a batuta de Ciro Nogueira, se afastar da possibilidade de integrar a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues. 

Com as articulações de cima para baixo, na base do manda quem pode, obedece quem tem juízo, a certeza, digo 100%, é ter no apoio ao segundo mandato de Jerônimo, entre os partidos que têm expressão nacional, somente o PCdoB e PSB.

Sentindo que o caldo pode engrossar para o chefe do Palácio de Ondina, o PSB vai reivindicar uma vaga na majoritária. A deputada federal Lídice da Mata, presidente estadual da sigla, tem o aval da Executiva nacional da legenda socialista. 

A candidatura de Tarcísio de Freitas pode também levar o MDB da Bahia, comandado pelos irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, a deixar a base aliada jeronista, principalmente se o partido for defenestrado na composição da majoritária, obviamente encabeçada por Jerônimo Rodrigues.

O MDB se acha no direito de manter a indicação do vice de Jerônimo, mesmo que não seja o atual Geraldo Júnior, cujo desempenho na sucessão de Salvador foi o pior possível, ficando atrás de Kleber Rosa, candidato do PSOL. 

Outro lembrete é que o presidenciável Tarcísio de Freitas tem como principal missão conquistar o apoio de ACM Neto, o que levaria a diminuir sua rejeição no eleitorado nordestino, que é muito preocupante. 

Por enquanto muitas especulações, que dentro de uma certa lógica, sem nenhuma descabida e irresponsável invencionice, são inerentes ao jornalismo político.

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